Mesclando parte teórica e prática, Anderson AC vai compartilhar do seu conhecimento como artista e pesquisador com 20 alunos, divididos em duas turmas. Todo o material será cedido pelo projeto.
Serão realizadas duas oficinas, cada uma contemplando dez alunos, artistas e não artistas, sem classificação de idade, mas com foco na juventude. Durante cinco dias, cada uma das duas turmas de dez alunos, irão aprender um pouco sobre a história da arte na Bahia (do séc XIX ao séc XXI), a história do grafite e da arte urbana na Bahia, o surgimento do grafite na Bahia, os artistas contemporâneos baianos e suas obras, os quais, assim como ele, saíram das periferias e galgaram espaços significativos de visibilidade no mercado de arte. Na parte prática, os alunos aprenderão sobre preparação de tela, desenho, estudo da teoria das cores, preparação de tintas, técnica e prática do stêncil.
Exposição virtual das 20 telas pintadas, dos trabalhos oriundos das oficinas de pintura e obras mapeadas de outros artistas da região
A exposição no local foi pensada como uma ocupação criativa das paredes do ateliê, transformando-o numa espécie de galeria de arte. Contará com iluminação especial para as telas, e abrigará as 20 telas feitas com base nas fotografias dos 20 moradores, além dos trabalhos em tela feitos pelos alunos das oficinas que quiserem expor o resultado e também trabalhos de outros artistas da região que tenham interesse em expor. Serão milimetricamente fotografados, de variadas distâncias e serão montadas virtualmente utilizando recurso de zoom.
Programação *
Primeiro dia (parte teórica) – História da arte na Bahia do século XIX ao século XXI: os primórdios da arte plástica na Bahia; os artistas na Bahia no século XIX; academicismo e a Escola de Belas Arte; o Modernismo: primeira e segunda geração; a visão concreta de Rubem Valentim e a arte sacra de Mestre Didi à Ayrson Heráclito. A arte negra baiana contemporânea e os jovens artistas no século XXI.
Segundo dia (parte teórica) – Origem e histórico do grafite no mundo; a chegada do grafite no Brasil: São Paulo como ponto de origem. Movimento alternativo em Salvador nos anos 90 e sua influência no grafite; grafite na Bahia: origens. Artistas e coletivos baianos. Grafite do século XXI.
Terceiro dia (parte prática) – noções de desenho, estudo da teoria das cores, uso do spray e desenvolvimento de stêncil. Estudo de traço e bicos de spray – funções e utilidades, pintura com spray nas paredes do ateliê.
Quarto dia (parte prática) – preparação de bases (telas e muros), atividade de desenho e produção artística livre.
Quinto dia (parte prática) – atividade de desenho e produção artística livre.
*Datas a definir