Nascido e criado na localidade, Sandro é Artista, assim como Anderson. Teve contato nos anos 1990 com o skate, a pixação e com as vivências no centro da cidade quando mais jovem. Tentou entrar para a Escola de Belas Artes, na UFBA, sonho ceifado pela realidade de pai e a realidade social que afasta gênios de seus caminhos genuínos; a correria falou mais alto. Ao longo do tempo, se identificou com AC ali pertinho de sua casa e os diálogos de artista para artista. Sempre que a porta está aberta, Sandro chega ali, fica observando AC pintar. Foi também um dos primeiros moradores que conheceu o artista logo quando ele chegou no ateliê, sob a curiosidade de entender melhor o que estava acontecendo no espaço até então fechado. Ajudou na requalificação do ateliê para a pinacoteca, é pai de duas meninas e uma delas já demonstra o mesmo dom do desenho do pai. Isso nos faz pensar que muitos talentos como os de Sandro e de sua filha podem ser desenvolvidos se assim forem estimulados, se tiverem a oportunidade de exercitar seus processos criativos e técnicas. O que esperamos e objetivamos com a Pinacoteca é ser um desses lugares, que possa funcionar como um centro de troca de saberes para a comunidade, usando a arte como maior ferramenta.